Gritos

Hoje conversando com um amigo e irmão em Cristo, Paulo Henrique, pensei nessa frase: Não ouça o grito dos frustrados mas o grito dos perdidos.
Há um clamor no coração de muita gente sobre a Igreja Evangélica.
O que tem acontecido com a Igreja que caminhava pela fé e que mesmo tendo barreiras enormes para vencer as vencia com os joelhos no chão?

O que tem acontecido com a Igreja que vivia para anunciar vida e paz, que agia de acordo com a Bíblia e via na perseguição uma forma de ser co-participante dos sofrimentos de Cristo?

Hoje o que se chama de Igreja Evangélica (com exceções é claro) tem sido vista como um esteriótipo de "empresas" da fé que nem atualizadas foram pelas regras da administração, e que atuam com os mais baixos níveis de conhecimento Bíblico.

Os pastores estão com medo! Medo de falarem e serem processados. Medo de pregarem a verdade de Deus e de ofenderem as pessoas. Medo de agirem pela fé e tropeçarem em lideranças que amam a posição e são tímidos na realização.
O resultado é mais do que claro: as ovelhas deste rebanho se tornam medrosas, críticas, possuídas do desejo egoísta de serem atendidas em suas mais superficiais necessidades e se tornam pedra de tropeço para a Igreja de Cristo na terra.
Uma sugestão simplista é mais do que não bem-vinda. Teríamos que discutir isso com muito tempo e muitas linhas, mas quero oferecer um ponto para meditarmos hoje:
Devemos parar e ouvir o grito dos frustrados e descontentes, ou ouvir e agir em direção ao grito dos perdidos sem Deus, sem rumo, sem esperança? Acho que a resposta é mais do que óbvia.
Vamos discutindo isso ao longo do tempo para não proporcionar um longo artigo...
Paz
Pr. Nasser